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23/08/2019 18:10
Jomar Lima abre exposição fotográfica “Afro Barroco” no Centro de Culturas Populares e Identitárias
Foto: Lucas Rosário
Dando continuidade ao Agosto da Cultura Popular, o Foyer Lina Bo Bardi, localizado na sede do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), abriu nesta sexta-feira (23) a exposição Afro Barroco, do fotógrafo Jomar Lima, que esteve presente na ocasião. A mostra reúne fotografias realizadas na Ordem Terceira do Carmo, em Cachoeira/BA, trazendo na composição as religiosas do candomblé e o espaço católico.
O diretor do CCPI, André Reis, destaca que a ação promovida no CCPI ocorre em consonância com atividades fomentadas pelo estado no mês de agosto. “Além de realizarmos o Agosto da Cultura Popular, estamos dentro de um programa do Governo do Estado, denominado Agosto da Igualdade. Trazer a relação da religiosidade para a celebração do mês é importante dentro das políticas afirmativas de valorização da cultura negra, que também se insere na cultura popular e identitária. Quando é mostrada nas imagens a relação da fé católica com o sincretismo pontuamos a importância dessa relação, e Jomar Lima retrata bem essa relação de amor e fé”, explica.
A Ordem Terceira do Carmo tem sua decoração interna inteiramente adornada com talha dourada e azulejos portugueses que ditam passagens bíblicas. A sua arquitetura interna obedece o estilo barroco conhecido como Dom João V, pois verifica-se uma transição entre o barroco e o rococó. É neste cenário do século XVII que os rituais do Candomblé também acontecem. Vivas estão nesse lugar duas memórias ancestrais: uma que subjugou o povo africano e a outra, a resistência e soberania desse mesmo povo.
O diretor do CCPI, André Reis, destaca que a ação promovida no CCPI ocorre em consonância com atividades fomentadas pelo estado no mês de agosto. “Além de realizarmos o Agosto da Cultura Popular, estamos dentro de um programa do Governo do Estado, denominado Agosto da Igualdade. Trazer a relação da religiosidade para a celebração do mês é importante dentro das políticas afirmativas de valorização da cultura negra, que também se insere na cultura popular e identitária. Quando é mostrada nas imagens a relação da fé católica com o sincretismo pontuamos a importância dessa relação, e Jomar Lima retrata bem essa relação de amor e fé”, explica.
A Ordem Terceira do Carmo tem sua decoração interna inteiramente adornada com talha dourada e azulejos portugueses que ditam passagens bíblicas. A sua arquitetura interna obedece o estilo barroco conhecido como Dom João V, pois verifica-se uma transição entre o barroco e o rococó. É neste cenário do século XVII que os rituais do Candomblé também acontecem. Vivas estão nesse lugar duas memórias ancestrais: uma que subjugou o povo africano e a outra, a resistência e soberania desse mesmo povo.
Foto: Lucas Rosário
A exposição permanece em cartaz no Foyer Lina Bo Bardi até 05 de setembro, funcionamento de segunda a sexta, de 9h às 12h e 14h às 17h, e sábado, de 09h a 13h.
Agosto da Cultura Popular – No sábado (24) a programação do Museu Eugênio Teixeira Leal inicia com duas sessões do Documentário ‘História Oral’, que apresenta depoimentos dos grupos folclóricos doadores do acervo. A primeira sessão acontece às 10h e a outra com inicio às 14h. Já a agitação no Centro Histórico aparece com muita representação cultural. Nas ruas, a cultura toma conta a partir das 15h, com os Sussurros de Cordel encantando aos ouvidos e olhos dos visitantes do Pelô.
Domingo (25), às 10h, acontecerá mais uma exibição do documentário ‘História Oral’, no Cineteatro Góes Calmon. E às 13h, o Largo Quincas Berro D’Água recebe a festa ‘Feita no Pelô’, sob comando de J Velloso e Luciano Salvador Bahia. O evento contará com um cortejo cultural pelas ruas do Pelourinho puxado pelo grupo Os Congos (Cairu – BA), manifestação cultural que representa o negro africano. A abertura do show será feita pelo cordelista Kitute Coelho (Irará – BA), e após isso, Luciano Salvador Bahia, J. Velloso e a Banda Coisa de Baiano receberão as bandas Batifun (Salvador – BA) e Recôncavo Experimental (Santo Amaro – BA), além do cantor e compositor Raimundo Sodré (Ipirá – BA). A entrada será mediante a doação de um pacote de leite em pó para a Instituição Beneficente Conceição Macêdo, ONG que cuida de crianças portadoras de HIV
Prosseguindo a programação, nos dias 27 e 28, às 10h, será ministrada na sede do CCPI, em parceria com o Sesc, a Oficina de Cerâmica, nas modalidades Torno e Escultórica.
Também no CCPI, na última quinzena de agosto será exibido, na sala de audioviual, o documentário "Que fale Santo Amaro – Em busca da verdade sobre a dança do Maculelê”. O vídeo tem duração de 38 minutos e possui Direção Geral da Etnomusicóloga e Folclorista Emília Biancardi e contou com apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia. A ação é gratuita, mas necessita de agendamento. Telefone para contato 3103-3358.
De 27 de agosto a 24 de setembro, sempre das terças aos sábados, às 10h ou às 15h, no Museu Eugênio Teixeira Leal, acontece a exibição do vídeo ‘Bahia Singular e Plural’, produzido pelo IRDEB.
Já nas segundas e quintas, a expressão cultural que mistura arte marcial, esporte, cultura popular, dança e música, será ministrada pelo Mestre Raimundo Noronha na Oficina de Capoeira Angola. Sempre às 16h, no Largo Tereza Batista.