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07/02/2020 15:30

Caminhada da Pedra de Xangô chega ao seu 11º ano de realização

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Foto: Divulgação


Com o objetivo de conscientizar sobre a preservação e conservação da Pedra de Xangô, assim como a biodiversidade da região de Cajazeiras que reúne valor cultural, histórico e religioso, acontece no domingo, 09 de fevereiro, a XI Caminhada da Pedra de Xangô. Organizado pela Associação Pássaro das Águas, o evento tem apoio da Secretaria de Cultura da Bahia, através do Centro de Culturas Populares e Identitárias.

Quem passa pela avenida Assis Valente já deve ter se deparado com uma grande pedra, que tem uma árvore próximo ao seu topo. Símbolo de resistência, era usada como esconderijo por negros escravizados que fugiam das fazendas localizadas na região, durante o século XIX. Esta pedra tem um significado especial para o povo de santo.

Antes conhecida como Pedra do Buraco da Onça, e também como Pedra do Buraco do Tatu, ali foi localidade de vivência dos povos indígenas, com grande influência Tupinambá. Segundo Mãe Iara de Oxum, um jogo de ifá apontou Xangô como o orixá dessa pedra, que passou a ser chamada de Pedra de Xangô ou Altar de Xangô. É considerado o maior monumento Orixá no Brasil.

A concentração no dia 09 está marcada para iniciar às 7h30, no Campo da Pronaica Cajazeiras. A organização pede aos participantes que vistam roupas brancas.

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Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) é responsável pela execução, proteção e promoção das políticas públicas de valorização e fortalecimento das manifestações populares e de identidade, orientadas de acordo com o pensamento contemporâneo da Unesco e do Ministério da Cultura. Seu campo de atuação contempla a cultura do sertão, de matrizes africanas, ciganas e indígenas, LGBTQI+, infância e idosos. Coordena o projeto Pelô da Bahia, responsável pela programação artística dos largos do Pelourinho e suas grandes festas populares.


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