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21/12/2009 18:00

Som de Lucas Santtana ecoou pelas ruas do Pelô nesta sexta (18)



[caption id="attachment_1267" align="aligncenter" width="200" caption="Lucas Santtana - Créd. Mariúcha Pitangueira"]Lucas Santtana - Créd. Mariúcha Pitangueira[/caption]
A música experimental de Lucas Santtana e o samba-rock de Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta atraíram um grande público ao Pelourinho na última sexta-feira (18)

Havia passado um pouco das 21h quando Lucas Santtana subiu ao palco do Largo Pedro Archanjo. Baiano radicado no Rio de Janeiro, o músico começou o show com a canção Cira, Regina e Nana, que apesar de parecer falar de amor, traz no título o nome de três baianas de acarajé. Foi assim que teve início a programação da última sexta-feira (18) apoiada pelo Pelourinho Cultural, programa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

O público já aguardava ansioso a chegada do artista. Agrupado nos cantos do espaço, logo nas primeiras músicas começou a se espalhar, dançar e encher o recinto, a pedido de Lucas. "Pode chegar mais", ele disse. E foi prontamente atendido. Cada vez mais pessoas iam se aproximando e o espaço, que antes permitia que todos se movimentassem à vontade, foi ficando pequeno para tanta euforia.

Quando Lucas sacou um cavaquinho e tocou Amor em Jacumã, o clima já era de descontração total e o público sambou ao som do artista. Dividindo o palco com o músico estavam Marcelo Seco no baixo, Emanuel Vanâncio na bateria, DJ Mangaia no sintetizador, Gelber Oliveira nos teclados e Robertinho Barreto na guitarra elétrica. Para o músico Russo PassaPusso, a banda soteropolitana de Lucas surpreendeu. "Achei que essa formação tem mais suingue, Lucas com a banda de Salvador faz o sangue ferver. O som está groove", afirmou.

Durante o show, o cantor lançou ainda as músicas Ogodô, de Tom Zé, Billie Jean, do saudoso Rei do Pop, Michael Jackson, Positive Vibration, de Bob Marley e uma música ainda não gravada chamada Rua 23, criada em parceira com Arnaldo Antunes, além de diversas faixas do novo CD Sem Nostalgia.

Ao fim da apresentação, a plateia clamou por bis, sendo atendida com a execução de duas músicas. Ainda não satisfeita, ao final do bônus voltou a pedir mais. Lucas voltou ao palco, tocou mais duas e foi obrigado a recusar o terceiro pedido de bis. Ainda assim, saiu de cena após quase duas horas de show sob salva de palmas e gritos de "mais um".

Para a comunicóloga e produtora Larissa Oliveira, o show de Lucas no Pelô foi ainda melhor do que o último que ela havia assistido em Recife. "Para mim, o show foi surpreendente. Eu já conhecia o trabalho de Lucas, mas achei o público daqui muito receptivo, a galera estava mais conectada com ele. Foi melhor do que o show que eu vi em Recife", afirmou. E o próprio Lucas concordou com Larissa. "Eu achei o show incrível, além das expectativas, a galera pirou. Foi o maior astral", disse.

Do outro lado da rua, no Largo Tereza Batista, o público pôde conferir também a apresentação do grupo Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, um dos destaques do cenário do rock baiano atual.
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